Fósseis de dinossauros, oficinas de paleontologia e arqueologia, escavações na areia, apresentações artísticas, cicloturismo, artesanato e gastronomia. O domingo foi movimentado na área do Museu Paleontológico e Arqueológico Professor Walter Ilha, na localidade Carpintaria, em São Pedro do Sul. O 1º GeoDia reuniu mais de 500 pessoas, de todas as idades. Uma das principais atrações foi o DinoCeppo, um dinossauro realista de 2 metros de altura e 60 quilos que circulava por entre o público.
Para a diretora do Museu Paleontológico e Arqueológico, Francis Schirrmann Silveira, a primeira edição do evento superou as expectativas. Destaque para as oficinas de paleontologia e arqueologia, que tiveram todas as vagas ocupadas pelas crianças. Essas ações contaram com a parceria do Laboratório de Arqueologia, Sociedades e Culturas das Américas (Lasca) e do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa), ambos vinculados à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e do professor Romel Platzlaff.
– O dia foi maravilhoso. Foi uma satisfação ter recebido pessoas de vários municípios para conhecer não só o museu, mas o que se produz em São Pedro do Sul. Tem gente que nunca tínhamos visto por aqui. E isso é muito importante. Principalmente com as crianças, pois trabalhamos a educação patrimonial, para mostrar aquilo que o município tem de melhor. A gente precisa apresentar o patrimônio às crianças, que aprendem a valorizar nossa história. Foi além do que estava esperando. E foi só o começo. Esperamos que a população abrace essa causa junto conosco – avaliou Francis.
Visitantes aproveitaram para conhecer o acervo do Museu Paleontológico e Arqueológico Professor Walter Ilha. Foto: Carmen Xavier (Diário)
Atrações
A programação contou ainda com um roteiro de cicloturismo pelos pontos turísticos Cerro da Ermida e Cerro Itaquatiá, com a participação de 14 ciclistas fazendo o percurso e aprendendo sobre os geossítios.